Afonso Zeca - De No Saber O Que Se Espera

Afonso Zeca - De No Saber O Que Se Espera слова, текст песни.

Cobre-te canalha
Na mortalha
Hoje o rei vai nu
Os velhos tiranos
De h mil anos
Morrem como tu
Abre uma trincheira
Companheira
Deita-te no cho
Sempre tua frente
Viste gente
Doutra condio
Ergue-te Sol de Vero
Somos ns os teus cantores
Da matinal cano
Ouvem-se j os rumores
Ouvem-se j os clamores
Ouvem-se j os tambores
Livra-te do medo
Que bem cedo
H-de o Sol queimar
E tu camarada
Pe-te em guarda
Que te vo matar
Venham lavradeiras
Mondadeiras
Deste campo em flor
Venham enlaadas
De mos dadas
Semear o amor
Ergue-te Sol de Vero
Somos ns os teus cantores
Da matinal cano
Ouvem-se j os rumores
Ouvem-se j os clamores
Ouvem-se j os tambores
Venha a mar cheia
Duma ideia
P'ra nos empurrar
S um pensamento
No momento
P'ra nos despertar
Eia mais um brao
E outro brao
Nos conduz irmo
Sempre a nossa fome
Nos consome
D-me a tua mo
Ergue-te Sol de Vero
Somos ns os teus cantores
Da matinal cano
Ouvem-se j os rumores
Ouvem-se j os clamores
Ouvem-se j os tambores


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